sábado, 27 de fevereiro de 2010

...

É noite. Tudo dorme.
Só eu permaneço acordada.
Tudo se estanca e repousa embrutecido no silencio da sala.
É preciso tocar
Ferir

O contorno das coisas com dedos frágeis da angustia e do tempo.
E meu amor, onde está meu amor?
Que me nega os joelhos e a língua?


MARTA THORMAN VON MADES

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