Amor! insano espectro alado!
possuíste nas mãos sentidos desconhecidos,
conduziste ao teu bel prazer o tempo e o espaço,
comandando este ser mundano e perdido;
Amor que atravessaste a fúrias dos ares,
duelando contra invencíveis Titãs,
se lançando no abismo dos mares,
e me salvando com tua imagem;
A realidade dissipou-se em tuas mãos,
como frágeis visões cotidianas,
tornaram-se incolores, translúcidas,
aos poucos esvaíram-se com teus amores,
desconstruindo meu mundo;
Amor que subverteste a ordem,
amada desordem reinante em mim,
pelejaste por mim contra os vis,
tolos que nada podem!
Ah! mas tolo também sou!
por tentar descrever tal criatura,
místico anjo que me acompanha,
coberto pelo manto do mistério,
de viver além, num mundo etéreo;
E assim rendo-me a incompreensão,
dos sentidos, coroado pelo fracasso,
de nunca ter conseguido, sabendo,
que por onde passo, estarás comigo,
sem nunca conseguir defini-lo...
Cristiano V. Sambatti
Cristiano seu poema ficou maravilhoso, forte e denso, obrigado por participar e para mim está bem definido.Um abraço!!
ResponderExcluirOlá Poeta Mauro,
ResponderExcluiro espaço está excelente, parabéns.
E mais gostoso ainda irá ficar Doces e Publicações, pois pelo que vi,há muitos talentos e com certeza novos virão.
Sucesso a todos.
O blog está lindo , adorei a ideia das casquinhas de sorvetes.
Cris meu amor, vc sabe que eu amo esse poema.
Ta lindo.
Parabéns.
É noite.Tudo dorme.
ResponderExcluirSó eu permaneço acordada.
Tudo se estanca e repousa embrutecido no silencio da sala.
É preciso tocar
ferir o contorno das coisas com dedos frágeis
da angustia e do tempo.
E meu amor, onde está meu amor? Que me nega os joelhos e a lingua?