terça-feira, 29 de junho de 2010

BLOGAGEM COLETIVA:O que você faria se, por um dia, se tornasse alguém do sexo oposto?

Trocar de sexo por um dia, por um instante, por qualquer motivo deve ser a experiência mais esdrúxula e quase mitológica do planeta, o cinema já retratou isso e com certa dose de humor. Eu, se isso acontecesse, escreveria a fórmula para entender as mulheres, srrsrs, pois seria uma oportunidade única de saber o que sente como sente e o que quer traduzir esse ser tão complicado e perfeitinho. VENDERIA A FÓRMULA E FICARIA RICO,SRRSRSRRS

Abaixo um exemplo de que o tema é roteiro de cinema:

Victor ou Victória? (na Paris de 1934, uma cantora lírica desempregada - Julie Andrews - conhece um cantor que também havia sido demitido. juntos eles articulam um plano, no qual ela se faz passar por um conde, que seria um transformista. mas a farsa se põe a perder quando ela se apaixona por um gangster, que pensa que ela é um homem... comédia divertida de Blake Edwards, com ótimas canções)
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Yentl (Barbra Streisand é uma jovem judia que se faz passar por homem, para poder aprender o Talmud, um privilégio masculino. para complicar, ela se apaixona pelo colega de estudos e, por outro lado, a filha do rabino se apaixona por ela, todos pensando que trata-se de um rapaz. complicado acreditar nessa premissa, mas o filme não é ruim e tem uma bela fotografia.
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Tootsie (Dustin Hoffman é um ator de temperamento difícil e perfeccionista, que resolve se travestir de mulher para disputar um papel feminino numa telenovela. ele consegue e seu personagem torna-se um sucesso, o que se complica quando ele se apaixona por outra atriz - Jessica Lange, que levou o Oscar de coadjuvante. bem estruturado e divertido filme de Sydney Pollack)
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Quanto Mais Quente Melhor (na Chicago de 1929, dois músicos desempregados - Jack Lemmon e Tony Curtis -, acidentalmente presenciam o massacre de São Valentim e têm que fugir dos gangsters. para isso, colocam trajes femininos e se juntam a uma banda de mulheres, que saem em excursão para Miami. comédia genial de Billy Wilder com Marilyn Monroe no seu auge)
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Uma Babá Quase Perfeita (Robin Williams é impedido pela ex-esposa de ver os filhos e tem uma idéia inusitada, veste-se como uma simpática senhora inglesa, para pleitear o cargo de babá deles. esta situação, obviamente, provoca muitas situações engraçadas e a redenção do personagem. o filme resultou agradável e foi um enorme sucesso de público)
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Connie e Carla, as Rainhas da Noite (as ótimas Nia Vardalos e Tony Collette são duas cantoras, que presenciam um assassinato e têm que fugir da máfia. vão para Los Angeles, onde resolvem arrumam emprego numa boate gay como... drag-queens, ou seja se fazem passar por homens, se passando por mulheres... e, claro, se apaixonam por um freqüentador hetero. divertido e com boa trilha sonora)
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Priscilla, a Rainha do Deserto (três drag-queens de Sydney - Terence Stamp, Hugo Weaving e Guy Pearde - são contratados para um show num resort em pleno deserto australiano e vão até lá num ônibus caindo aos pedaços, chamado de Priscilla. clássico. trilha sonora divertida, com base nas canções do Abba e um ótimo figurino, que ganhou o Oscar)
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Para Wong Foo, Obrigada por Tudo, Julie Newmar (três amigos - Patrick Swayzee, Wesley Snipes e John Leguizamo - estão indo de carro, de Nova York para Hollywood, participar de um concurso de drag-queens e acabam perdidos numa cidadezinha caipira, onde nada acontece. lá primeiro assustam, depois cativam os moradores, com sua presença divertida. imitação inferior, mas divertida, de Priscilla)
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As Damas de Ferro (um curioso e divertido filme tailandês de 2000, que chegou ao nosso circuito comercial. um jogador de vôlei, constantemente discriminado por ser gay, era sempre cortado dos times e decide montar um time de homens, mas todos gays, na maioria travestis ou transexuais. e o time vai bem e chega a ganhar o campeonato local. o mais curioso é que se baseia numa história real)
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Café da Manhã em Plutão (conta a história de um travesti, numa pequena cidade da Irlanda nos anos 1970. filho do relacionamento de uma doméstica e do padre local, foi abandonado e criado por uma tia, que não suporta seu jeito afeminado. expulso de casa, ele vai ir para Londres, onde consegue encontrar sua própria identidade. lá se relaciona com um político, que acaba morto pelo IRA. direção segura de Neil Jordan e uma grande interpretação de Cilliam Murphy)
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Switch - Trocaram meu sexo (Mulherengo é assassinado por três ex-namoradas. Antes de entrar no céu, porém, o homem terá de voltar à Terra no corpo de uma bela loura para se redimir de seus pecados.)
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quarta-feira, 23 de junho de 2010

ALGODÃO NATURAL



Desde o inicio de suas atividades, o melhoramento genético do algodoeiro foi a principal atividade da Embrapa Algodão. Na década de 80, o Centro passou a investir mais no desenvolvimento de variedades anuais de ciclo precoce como estratégia para a convivência com o bicudo. Na década de 90, a Embrapa Algodão passou a promover pesquisas para o desenvolvimento de cultivares de algodoeiro adaptáveis às condições do Cerrado brasileiro. A obtenção e distribuição da CNPA ITA 90 a partir de 1992 foi o marco para a consolidação da cotonicultura na região. E desde 1997, a Unidade tem lançado de uma a três cultivares por ano para o Cerrado, que tem aproximadamente metade de sua área de algodão plantada com variedades da Embrapa. Para o Nordeste, já foram desenvolvidas 11 cultivares de algodão branco. A empresa tem apostado agora no algodão colorido como produto diferenciado para a região. Pioneira no desenvolvimento do algodão colorido no país, a Embrapa lançou a primeira cultivar, BRS 200 Marrom, em 2000. A BRS Verde foi colocada no mercado em 2003 e BRS Safira e BRS Rubi, em 2005. Todas foram obtidas por meio de métodos de melhoramento genético convencionais e sua pluma tem tido crescente demanda no mercado. Além de adaptadas às fiações modernas, as cultivares de algodão colorido da Embrapa reduzem os custos de produção para a indústria têxtil e o lançamento de efluentes químicos e tóxicos, por dispensarem o uso de corantes.Outra importante tecnologia para a agricultura familiar é a mini-usina de beneficiamento de algodão, que descaroça e enfarda a pluma agregando valor à mercadoria do pequeno produtor.
Mais informações sobre o Sistema de Produção:

sexta-feira, 18 de junho de 2010

LÁGRIMAS NO MUNDO E EM PORTUGAL



José de Sousa Saramago (Azinhaga, Golegã, 16 de Novembro de 1922Lanzarote, 18 de Junho de 2010) foi um escritor, argumentista, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português.
Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago é considerado o responsável pelo efectivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.[1]
O seu livro Ensaio Sobre a Cegueira foi adaptado para o cinema e lançado em 2008, produzido no Japão, Brasil e Canadá, dirigido por Fernando Meirelles (realizador de O Jardineiro Fiel e Cidade de Deus). Em 2010 o realizador português António Ferreira adapta um conto retirado do livro Objecto Quase, conto esse que viria dar nome ao filme Embargo, uma produção portuguesa em co-produção com o Brasil e Espanha.
Nasceu na província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro, embora o registo oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento. Saramago, conhecido pelo seu ateísmo e iberismo, é membro do Partido Comunista Português e foi director do Diário de Notícias. Juntamente com Luiz Francisco Rebello, Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). Casado com a espanhola Pilar del Río, Saramago viveu em Lanzarote, nas Ilhas Canárias.
Obra

Saramago é conhecido por utilizar frases e períodos compridos, usando a pontuação de uma maneira não convencional. Os diálogos das personagens são inseridos nos próprios parágrafos que os antecedem, de forma que não existem travessões nos seus livros: este tipo de marcação das falas propicia uma forte sensação de fluxo de consciência, a ponto do leitor chegar a confundir-se se um certo diálogo foi real ou apenas um pensamento. Muitas das suas frases (i.e. orações) ocupam mais de uma página, usando vírgulas onde a maioria dos escritores usaria pontos finais. Da mesma forma, muitos dos seus parágrafos ocupariam capítulos inteiros de outros autores. Apesar disso o seu estilo não torna a leitura mais difícil, se os seus leitores se habituarem facilmente ao seu ritmo próprio.
Estas características tornam o estilo de Saramago único na literatura contemporânea: é considerado por muitos críticos um mestre no tratamento da língua portuguesa. Em 2003, o crítico norte-americano Harold Bloom, no seu livro Genius: A Mosaic of One Hundred Exemplary Creative Minds ("Génio: Um Mosaico de Cem Exemplares Mentes Criativas"), considerou José Saramago "o mais talentoso romancista vivo nos dias de hoje" (tradução livre de the most gifted novelist alive in the world today), referindo-se a ele como "o Mestre". Declarou ainda que Saramago é "um dos últimos titãs de um género literário que se está a desvanecer".
Obras publicadas

Romances

Peças teatrais

Contos

Poemas

Crónicas

Diário e Memórias

Viagens

Infantil

Premiações

De entre as premiações destacam-se o Prémio Camões (1995) - distinção máxima oferecida aos escritores de língua portuguesa; o Nobel de Literatura (1998) - o primeiro concedido a um escritor de língua portuguesa.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

HERÓIS





































Herói é uma figura arquetípica que reúne em si os atributos necessários para superar de forma excepcional um determinado problema de dimensão épica. Do grego ‘hrvV, pelo latim heros, o termo herói designa originalmente o protagonista de uma obra narrativa ou dramática. Para os Gregos, o herói situa-se na posição intermédia entre os deuses e os homens, sendo, em geral filho de um deus e uma mortal (Hércules, Perseu), ou vice-versa (Aquiles). Portanto, o herói tem dimensão semi-divina.
Variando consoante as épocas, as correntes estético-literárias, os géneros e subgéneros, o herói é marcado por uma projecção ambígua: por um lado, representa a condição humana, na sua complexidade psicológica, social e ética; por outro, transcende a mesma condição, na medida em que representa facetas e virtudes que o homem comum não consegue mas gostaria de atingir – fé, coragem, força de vontade, determinação, paciência, etc. O heroísmo que resulta em auto-sacrifício chama-se
martírio.
O herói será tipicamente guiado por ideais nobres e altruístas –
liberdade, fraternidade, sacrifício, coragem, justiça, moral, paz. Eventualmente buscará objetivos supostamente egoístas (vingança, por exemplo); no entanto, suas motivações serão sempre moralmente justas ou eticamente aprováveis, mesmo que ilícitas. Aqui é preciso observar que o heroísmo caracteriza-se principalmente por ser um ato moral.
Existem casos em que indivíduos sem vocação heróica protagonizam atitudes dignas do herói. Há também aqueles em que os indivíduos demonstram virtudes heróicas para realizar façanhas de natureza egoísta, motivados por
vaidade, orgulho, ganância, ódio, etc. É o caso dos caçadores de fortuna (piratas, mercenários, etc). Tais exceções não impedem de serem admirados como heróis; no entanto, serão melhor representados no arquétipo do anti-herói.
Através das histórias e quadrinhos, do cinema e de outras
mídias, a cultura de massa popularizou a figura do ’’super-herói’’, que são indivíduos dotados de atributos físicos extraordinários como corpo à prova de balas, capacidade de voar, etc. Merecem explicação à parte (vide super-herói).

Inspiração heroica

O heroísmo é um fato profundamente arraigado no imaginário e na moralidade popular. Feitos de coragem e superação inspiram modelos e exemplos em diversos povos e diferentes culturas, constituindo assim figuras arquetípicas. Situações de guerra, de conflito e de competição são ideais para se realizar feitos considerados heróicos.
A inspiração heróica surge muitas vezes a partir da problemática imposta por um ambiente ou situação adversa, cuja solução exija um feito grandioso ou um esforço extraordinário. A
França dominada pela Inglaterra, por exemplo, fez surgir uma Joana d’Arc. A inspiração heróica surge também de uma necessidade nata de aceitar um desafio que pareça atraente. É o caso de Teseu, personagem da mitologia grega, cujos atos heróicos foram inspirados pelo desejo de ser tão conhecido e admirado quanto seu ídolo Hércules.
Há ainda a ocasião em que indivíduos de qualidades ordinárias confrontarão situações que exijam dele feitos heróicos. Pode-se citar como exemplo o caso de
Orestes, personagem da mitologia grega. Ainda que não tenha nenhum atributo heróico, Orestes é moralmente obrigado pelo deus Apolo a vingar o pai Agamemnon, assassinado por Clitemnestra e o amante dela. O mesmo tema está presente na peça Hamlet, escrita por William Shakespeare.
A exemplo da moral, a inspiração heróica também é relativa. Em uma sociedade voltada para a guerra, o herói será o indivíduo que pratica proezas em nome do conflito. O guerreiro
Aquiles, por exemplo, é um herói. Para uma cultura voltada para a paz, esse mesmo indivíduo poderá ser repudiado como herói. Dependendo da inspiração, a mesma cultura poderá conceder ou remover o status de herói de um indivíduo que a ela pertence.
O caso de Aquiles é bastante especial, quando se trata na sua relação heróica de ser. Ele representa um herói em conflito, pois é um herói sem
hybris(sem medida, transcrição latina), mas é ao mesmo temo um belo candidato à bela morte, de acordo com Vernant, pois é belo, guerreiro e jovem. Já ao contrário, Heitor é o modelo de herói perfeito, pois é o agathós (bom e justo) e controla as suas atitudes, ao contrário de Aquiles.

Heróis históricos

Diversas situações históricas foram capazes de inspirar heroísmos, e muitos personagens das artes e do imaginário popular são baseados nestes heróis. Muitas vezes constituem personagens cuja vida é baseada em uma pessoa que realmente existiu. Ao herói são atribuídos grandes feitos, e por vezes ele aparece como o fundador de uma cultura.
Os diferentes movimentos culturais (literários, artísticos)inspiraram diversas atitudes heróicas ou serviram de pano de fundo para manifestos populares cujos líderes foram considerados heróis pelo povo, embora tenham sido duramente represados pelas minorias representantes do poder.

Alguns heróis históricos:
Eduardo Mondlane, herói moçambicano;
Hércules, herói da mitologia grega;
Pier Gerlofs Donia, herói frísio;
Tiradentes, herói brasileiro;
Viriato, dirigente lendários dos Lusitanos e resistente à ocupação romana.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

TER OU NÃO TER NAMORADO,EIS A QUESTÃO.




Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil.
Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade, ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.
Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia, ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele; abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.
Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e, de repente, parecer que faz sentido.


AUTOR: Artur da Távola