Algo escrito dentro de mim
No dia a dia, com a voz que não escuto
Com os olhos que não vejo
Sem sentir as mãos que me tocam
É o poema do amor louco
Tão louco
Que me trouxe a calma
A serenidade
A vontade de viver dia por dia
Sem saudade do ontem, sem a ânsia do amanhã
Só a beleza do hoje
Este é um poema
O único
Que tenho sentido
As letras desenharem a alma
Rimando
Presença com a presença
Mesmo quando a ausência é grande
Quando a distância é enorme
Porque loucamente os pensamentos se pensam
Paula
sábado, 27 de fevereiro de 2010
O Bom Amor
O bom amor deve entender o fim
Deve entender que certos pássaros
Devem voar mesmo sem você
E essa liberdade não deves tirar.
Porque então seria um mau amor.
O bom amor deve entender o sofrer
Tem por obrigação terminá - lo
Seja de que modo achar melhor
Porque os grandes amores o serão
Antes de tudo cuidadores em excelência
No bem querer cabe de tudo
Cabe brigar por aquilo que acredita
Investigar caminhos de mudar
E se não der certo, ora pois
Não deu! O bom amor sempre entende
Bons amores rendem ótimos poemas
No início, bem mais floridos
No fim, um pouco mais xoxos
Mas ainda assim, poemas !
Pois quem, são, desperdiçaria um?
Existem amores de todo jeito
Mas de um jeito ou de outro
Eles são mocinhos ou vilões
Cuide para que o que tens seja
Um daqueles, sempre bons
Nos faz feliz na vida,
E rendem ótimos poemas.
Lane Fionna ^^.
Deve entender que certos pássaros
Devem voar mesmo sem você
E essa liberdade não deves tirar.
Porque então seria um mau amor.
O bom amor deve entender o sofrer
Tem por obrigação terminá - lo
Seja de que modo achar melhor
Porque os grandes amores o serão
Antes de tudo cuidadores em excelência
No bem querer cabe de tudo
Cabe brigar por aquilo que acredita
Investigar caminhos de mudar
E se não der certo, ora pois
Não deu! O bom amor sempre entende
Bons amores rendem ótimos poemas
No início, bem mais floridos
No fim, um pouco mais xoxos
Mas ainda assim, poemas !
Pois quem, são, desperdiçaria um?
Existem amores de todo jeito
Mas de um jeito ou de outro
Eles são mocinhos ou vilões
Cuide para que o que tens seja
Um daqueles, sempre bons
Nos faz feliz na vida,
E rendem ótimos poemas.
Lane Fionna ^^.
...
É noite. Tudo dorme.
Só eu permaneço acordada.
Tudo se estanca e repousa embrutecido no silencio da sala.
É preciso tocar
Ferir
O contorno das coisas com dedos frágeis da angustia e do tempo.
E meu amor, onde está meu amor?
Que me nega os joelhos e a língua?
MARTA THORMAN VON MADES
Só eu permaneço acordada.
Tudo se estanca e repousa embrutecido no silencio da sala.
É preciso tocar
Ferir
O contorno das coisas com dedos frágeis da angustia e do tempo.
E meu amor, onde está meu amor?
Que me nega os joelhos e a língua?
MARTA THORMAN VON MADES
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
POEMA DO AMOR LOUCO
Amor! insano espectro alado!
possuíste nas mãos sentidos desconhecidos,
conduziste ao teu bel prazer o tempo e o espaço,
comandando este ser mundano e perdido;
Amor que atravessaste a fúrias dos ares,
duelando contra invencíveis Titãs,
se lançando no abismo dos mares,
e me salvando com tua imagem;
A realidade dissipou-se em tuas mãos,
como frágeis visões cotidianas,
tornaram-se incolores, translúcidas,
aos poucos esvaíram-se com teus amores,
desconstruindo meu mundo;
Amor que subverteste a ordem,
amada desordem reinante em mim,
pelejaste por mim contra os vis,
tolos que nada podem!
Ah! mas tolo também sou!
por tentar descrever tal criatura,
místico anjo que me acompanha,
coberto pelo manto do mistério,
de viver além, num mundo etéreo;
E assim rendo-me a incompreensão,
dos sentidos, coroado pelo fracasso,
de nunca ter conseguido, sabendo,
que por onde passo, estarás comigo,
sem nunca conseguir defini-lo...
Cristiano V. Sambatti
possuíste nas mãos sentidos desconhecidos,
conduziste ao teu bel prazer o tempo e o espaço,
comandando este ser mundano e perdido;
Amor que atravessaste a fúrias dos ares,
duelando contra invencíveis Titãs,
se lançando no abismo dos mares,
e me salvando com tua imagem;
A realidade dissipou-se em tuas mãos,
como frágeis visões cotidianas,
tornaram-se incolores, translúcidas,
aos poucos esvaíram-se com teus amores,
desconstruindo meu mundo;
Amor que subverteste a ordem,
amada desordem reinante em mim,
pelejaste por mim contra os vis,
tolos que nada podem!
Ah! mas tolo também sou!
por tentar descrever tal criatura,
místico anjo que me acompanha,
coberto pelo manto do mistério,
de viver além, num mundo etéreo;
E assim rendo-me a incompreensão,
dos sentidos, coroado pelo fracasso,
de nunca ter conseguido, sabendo,
que por onde passo, estarás comigo,
sem nunca conseguir defini-lo...
Cristiano V. Sambatti
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
...POEMAS DE MÁRIO QUINTANA
POEMA DO AMOR LOUCO
Só vive plenamente quem é louco.
Faz sobrar do muito, pouco.
A prata que vale ouro.
Só compartilha de si mesmo quem é louco.
Deixa alma ser penetrada ,um coito.
Duas almas, um corpo.
Só ama ardentemente quem é louco.
E tem num momento de paz seu soldo.
E no unir dos corpos encontra seu arroubo.
Zek
Faz sobrar do muito, pouco.
A prata que vale ouro.
Só compartilha de si mesmo quem é louco.
Deixa alma ser penetrada ,um coito.
Duas almas, um corpo.
Só ama ardentemente quem é louco.
E tem num momento de paz seu soldo.
E no unir dos corpos encontra seu arroubo.
Zek
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Poema do Amor Louco
E o poema do amor louco continua
Trilhando seus caminhos pela vida
Trás novos sabores, novas cores
Novos amores, cicatrizando feridas
E vai de encontro ao desconhecido
Não importa no que vai dar
Só não pode desistir
De um novo amor encontrar
Que venha de um labirinto
Onde ecoa o som de tua voz
Clamando por um amor louco
De uma forma até feroz
Ou que esteja vagando pelo espaço
Quando na madrugada estrela eu for
E no rastro de um cometa
Viveremos um louco amor
Majoli Oliveira
Trilhando seus caminhos pela vida
Trás novos sabores, novas cores
Novos amores, cicatrizando feridas
E vai de encontro ao desconhecido
Não importa no que vai dar
Só não pode desistir
De um novo amor encontrar
Que venha de um labirinto
Onde ecoa o som de tua voz
Clamando por um amor louco
De uma forma até feroz
Ou que esteja vagando pelo espaço
Quando na madrugada estrela eu for
E no rastro de um cometa
Viveremos um louco amor
Majoli Oliveira
"Estou à procura de um livro para ler. É um livro todo especial. Eu o imagino como a um rosto sem traços. Não lhe sei o nome nem o autor. Quem sabe, às vezes penso que estou à procura de um livro que eu mesma escreveria. Não sei. Mas faço tantas fantasias a respeito desse livro desconhecido e já tão profundamente amado. Uma das fantasias é assim. Eu o estaria lendo e de súbito, uma frase lida, com lágrimas nos olhos diria em êxtase de dor e de enfim libertação: Mas é que eu não sabia que se pode tudo, meu Deus! [ Clarice Lispector ]"
......................................................................................................................................
Eu gosto muito de Clarice e me identifico com essas palavras, pois, também procuro o livro que ainda não publiquei, enquanto isso vou demonstrando toda minha fantasia, toda minha poesia e tudo que acho de importante no mundo da literatura e coisas afins neste e no blog "Poeta Mauro Rocha" que muitos conhecem. Escrever para mim é trentar entender as palavras para compreender os homens.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Poema do louco amor (segundo ato)
No cabelo, a fita amarela
O vestido, branco da espera
Ela aguarda o moço que, em breve
Afagará de manso, de leve
O coração a palpitar
As mãos que se unem, palma a palma
Na loucura que reserva a paixão
Pois depois do encontro de almas
Cada minuto é encanto, é beleza
Secou da moça a tristeza
Amansando sua emoção
E como da Vida, o decurso ameno
Casaram-se logo em dezembro
Nunca se viu noivos tão radiantes
Ela, contrita, ele galante
Emanando dos dois, a luz vibrante
A felicidade dos dois no altar
Com mil promessas solenes a jurar
Comoveu a todos que lá estavam
E que com eles, lágrimas espalhavam
Pela capela pequena a rezar
Tudo tão perfeito, tão completo
Tudo tão belo, de amor repleto
E assim começavam os dois: um casal
Ana Cristina Quevedo
O vestido, branco da espera
Ela aguarda o moço que, em breve
Afagará de manso, de leve
O coração a palpitar
As mãos que se unem, palma a palma
Na loucura que reserva a paixão
Pois depois do encontro de almas
Cada minuto é encanto, é beleza
Secou da moça a tristeza
Amansando sua emoção
E como da Vida, o decurso ameno
Casaram-se logo em dezembro
Nunca se viu noivos tão radiantes
Ela, contrita, ele galante
Emanando dos dois, a luz vibrante
A felicidade dos dois no altar
Com mil promessas solenes a jurar
Comoveu a todos que lá estavam
E que com eles, lágrimas espalhavam
Pela capela pequena a rezar
Tudo tão perfeito, tão completo
Tudo tão belo, de amor repleto
E assim começavam os dois: um casal
Ana Cristina Quevedo
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